Dia das mães longe dos meus filhos, mas todos sabemos que o meu
dia das mães é todos os dias em que estamos juntos. Os dias em que posso
acordar fazendo pão na chapa e queijo frito. Mesmo quando eu deixo o pão de um
queimando para atender o outro. Os dias em que podemos fazer juntos uma comida boa, participar
de algum evento que seria só deles e me convidam, beber um vinho e rir das histórias
divertidas da infância. Inclusive aquelas em que sou o personagem principal e
talvez o predileto deles.
Mas eles também são meus personagens preferidos. Adoro
lembrar cada momento de vida desde o primeiro em que, ao nascer, encostaram
seus rostinhos nos meus. Porque eu pedi para sentir sua pele. A presença já era bem viva nos meus sonhos desde sempre. O dia que cada um
entrou na faculdade e saiu de casa. E eu chorei, de feliz e de saudade. O dia
em que cada um se formou. Chorei feliz de novo. A saudade já era parte de tudo
sempre e ainda é.
E hoje, há tantos
anos vivendo longe, meu coração apenas abençoa cada um com uma prece todas as
manhãs. Algumas vezes no fim do
dia se eles me avisam: reza aí mãe.
E fico feliz porque eles aprenderam o valor da fé e da espiritualidade. Assim
como todos os outros valores que nos unem e fizeram deles as pessoas íntegras,
batalhadoras, idealistas e seguidores dos seus sonhos. E atrás de cada um dos seus sonhos sigo eu,
acreditando que sou um anjo enorme de asas muito grandes que segue cada um onde
estiver.
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